sábado, 30 de julho de 2011

Salada com todos

Às vezes, não se sabe o que fazer para a refeição. Com alguma ou pouca coisa no frigorífico, por vezes, a solução mesmo é usar o que está à mão.
Ontem fiz uma salada de perú. Claro que tive de comprar a carne, mas o resto estava no frigorífico: resto de massa comprida e fina (cortada, pelo que parecia queijo), uns salpicos de batata cozida em triângulos (tão amarelinha que parecia ananás), pedacinhos de tomate, pimento vermelho, pepino, alface ripada à mão e, claro, peito de perú cozido e esfiapado. Por fim, temperado com ervas aromáticas para salada e azeite ou maionese, conforme o gosto. 5 estrelas.

Finalmente

Finalmente, férias. Será sobretudo um tempo sem horários rigorosos e com disponibilidade para criar.
Hoje o sol "apagou-se" mas está-se bem por casa.
A minha filha criou ese ano uma bela e saborosa limonada. Com os nossos limões e umas folhinhas de hortelã... Pois é, o segredo reside no que se deita primeiro no recipiente. É uma delícia e reconfortante.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Hoje

Há dias em que os momentos são menos bons.
Mesmo no meio da diversão, parece que há qualquer coisa que me inibe de estar completamente bem. Como se não tivesse direito a fazê-lo.
Outras vezes, divirto-me, sinto-me bem e sinto aquele momento como se fosse antes.
Irá custar tanto e tanto tempo a adaptar-me?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dia da Espiga

Desde pequena que em casa assinalávamos o Dia da Espiga. Era uma das tradições de que a minha mãe gostava.
Em Sete-Rios, havia sempre uma ou mulheres a vender ramos de espigas, papoilas e malmequeres. Pendurava-se na cozinha, num prego pequeno e lá ficava o ano inteiro até ser substituído por outro no ano seguinte.
Enquanto vivi em Lisboa, a tradição repetiu-se, ainda que houvesse menos vendedeiras e nem toda a agente compreendesse esta tradição.
Desde que de lá saí, a tradição esmoreceu. Não há ramos à venda e quase não há onde apanhar as plantas. No entanto, aqui a dois passos o dia é de festa, com feriado municipal e tudo.

O poder do manjerico

Redondinho ou mais espigado, de um verde sem igual, folha miúda ou crescida, deixa um rasto de frescura... e afasta as moscas.
Junho é o seu mês e nos festejos populares tem lugar cativo.
Pertence às Labiadas e tem utilidades diversas.
Quem o semeia sabe que dele tudo se pode esperar. Promova-se o manjerico com propósitos solidários e as respostas positivas não se fazem esperar.
A minha mãe gostava do manjerico. O meu avô costumava oferecer-lhe um no dia de S. João, dia de aniversário de minha mãe. Depois era o meu tio ou, às vezes, o meu pai quem lho oferecia.
Agora, eu procuro o manjerico em cada ano. Divulgo-o, vendo-o sempre que posso, ofereço-o quando me apetece.
Para mim, o poder do manjerico é avivar-me boas recordações e tornar-me permeável aos outros.
Junho 2010

Aos 8 meses

"Esta noite voltei a sonhar com ele. Às tantas, dizia-lhe:
- Assim, aqui ao meu lado, até parece que não morreste".
21 de Junho