Quando hoje me acerquei dos jovens, falavam sobre a Síria e a possibilidade de alastramento do conflito.
O P. alertava para a necessidade de cada um ter um pacote de bens para sobrevivência. E, sobretudo as raparigas, enumeravam o que devia conter. Já em tom de brincadeira, dizia a B. que era melhor deixar o carro na rua porque a garagem serviria refúgio. E novamente o P. dizia que os índios da Amazónia iriam salvar-se porque sabem resolver problemas e viver com o mínimo.
Fora as brincadeiras, fiquei surpreendida com o objecto da conversa pois é muito raro ouvi-los falar sobre questões deste teor. Não quer dizer que não falem ou que alguns não tenham até conhecimento do que se passa no país e no mundo, porém, o discurso que utilizam é mais de acusação do que de solução.
É certo que o que marca a juventude é a capacidade de apontar o dedo mas também é a fase da dádiva total a uma causa, a busca de soluções impossíveis, a defesa "dos frágeis e oprimidos".
Mas hoje era a consciência de que não há solução se o ataque partir de um botão que é carregado ou se no rescaldo não houver meios, condições para se se subsistir.
Mais uma vez, aqueles jovens vêm comigo para casa na minha cabeça e eu lembro, lembro e penso e repenso.
À Lareira e ao Sol
Registo de ideias, factos e sugestões para o dia-a-dia.
terça-feira, 17 de abril de 2018
sábado, 7 de abril de 2018
Viajar
Viajar é, sem dúvida, uma actividade cheia de múltiplas gradações. Pode viajar-se e conhecer-se pouco mais do que terminais de partida e chegada ou roteiros 100% turísticos ou o modo de vida das pessoas dos locais visitados.
Já experimentei um bocadinho de qualquer dos níveis acima referidos e conservo o desejo de poder conhecer um pouco mais de locais a mais de 300 km.
O que se ganha com as viagens nem sempre é imediato. Na verdade, para além das recordações dos lugares, há as peripécias e as emoções que marcaram os momentos vividos.
As fotos incluídas nesta publicação são todas tiradas por mim e captam aspectos que me despertaram a atenção por isto ou por aquilo.
Já experimentei um bocadinho de qualquer dos níveis acima referidos e conservo o desejo de poder conhecer um pouco mais de locais a mais de 300 km.
O que se ganha com as viagens nem sempre é imediato. Na verdade, para além das recordações dos lugares, há as peripécias e as emoções que marcaram os momentos vividos.
As fotos incluídas nesta publicação são todas tiradas por mim e captam aspectos que me despertaram a atenção por isto ou por aquilo.
O Rossio de Castelo de Vide, naquele ano, surpreendeu-me com um conjunto de estátuas e esta foi uma das que escolhi para fotografar. |
A caminho do Marvão |
No mesmo passeio, captei este ângulo porque o Alentejo não é só planície.
Uma praia ao pôr do sol.
Subimos tudinho desta torre:
Gostei de ter feito esta viagem mas sofri imenso com as botas de esqui, o que tornou penoso o que podia ter sido agradável. Mas foi uma viagem "quentinha" apesar da neve. <3
Umas férias fantásticas. |
Galiza |
Galiza |
Galiza - Santiago de Compostela |
Um local revisitado sempre com muito gosto e alegria.
Galiza - Torre de Hércules |
Finisterra |
Às vezes, o carro que tínhamos ajudava-nos a termos que ficar mais tempo nos lugares. Eh, eh!
Leça da Palmeira |
E estivemos na sua maravilhosa Casa de Chá.
Porto |
A Ribeira é um local onde se volta sempre.
Arouca |
Mais um passeio divertido e enriquecedor.
Verona |
Uma viagem magnífica que para sempre ficará no meu coração.
Andorra |
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Ler e partilhar impressões
Já deu para ver que a leitura é uma das minhas actividades preferidas.
Sempre gostei de ler e desde sempre me lembro que livros eram a melhor prenda que me podiam dar.
Continuo a ser uma leitora às vezes, voraz, outras, lenta (mas raramente desisto) e, as mais das vezes, eficaz.
Embora tenha deixado de publicar aqui as minhas impressões de leitura, continuei a fazer um registo num bloquinho, principalmente no Verão.
Este ano aderi ao Goodreads e lá vou registando algumas notas sobre o que leio.
De momento, leio ao sabor da disposição O Ano da morte de Ricardo Reis, de Saramago, Os loucos da rua Mazur, de João Pinto Coelho e O lugar do coração, de Emily Giffin.
Todos diferentes? Exactamente.
Quer aproveitar as sugestões?
Sempre gostei de ler e desde sempre me lembro que livros eram a melhor prenda que me podiam dar.
Continuo a ser uma leitora às vezes, voraz, outras, lenta (mas raramente desisto) e, as mais das vezes, eficaz.
Embora tenha deixado de publicar aqui as minhas impressões de leitura, continuei a fazer um registo num bloquinho, principalmente no Verão.
Este ano aderi ao Goodreads e lá vou registando algumas notas sobre o que leio.
De momento, leio ao sabor da disposição O Ano da morte de Ricardo Reis, de Saramago, Os loucos da rua Mazur, de João Pinto Coelho e O lugar do coração, de Emily Giffin.
Todos diferentes? Exactamente.
Quer aproveitar as sugestões?
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Alimentação saudável e sustentável
Os meus últimos 3 anos têm sido um caminho para conhecer e experimentar outros sistemas alimentares e até experimentá-los.
Há muito já que ensaiava algumas produções agrícolas sem químicos, sempre em pequeníssima escala e nestes últimos anos, tenho procedido também a uma produção "de varanda".
De facto, é uma satisfação poder colher umas folhas de alface para a salada, uns tomates cereja e umas aromáticas.
Mas o ano passado fui mais longe e houve também pimentos e até um quarteirão de batatas!
Tudo aqui à mão. Tudo local, com consumo de água controlado e fertilizado com composto caseiro. Assim mais sustentável do que há 10 anos atrás.
Depois é pensar em como diversificar a alimentação e ousar experimentar coisas novas ou dar nova roupagem a receitas mais comuns.
Eis uma agradável versão de "Ovos rotos". Numa fatia de pão de mistura, pousa-se a verdura, neste caso, feijão verde aferventado e, no cimo, um ovo escalfado a que se deu um corte na gema para que se derramasse ligeiramente sobre os restantes alimentos. Além do sal q.b., tempera-se com um fio de azeite.
Gosto muito de seguir a Mafalda Pinto Leite e a novíssima Sara Barreiro.
Há muito já que ensaiava algumas produções agrícolas sem químicos, sempre em pequeníssima escala e nestes últimos anos, tenho procedido também a uma produção "de varanda".
De facto, é uma satisfação poder colher umas folhas de alface para a salada, uns tomates cereja e umas aromáticas.
Mas o ano passado fui mais longe e houve também pimentos e até um quarteirão de batatas!
Tudo aqui à mão. Tudo local, com consumo de água controlado e fertilizado com composto caseiro. Assim mais sustentável do que há 10 anos atrás.
Depois é pensar em como diversificar a alimentação e ousar experimentar coisas novas ou dar nova roupagem a receitas mais comuns.
Ovos rotos |
Gosto muito de seguir a Mafalda Pinto Leite e a novíssima Sara Barreiro.
sábado, 10 de março de 2018
Desculpas, ou talvez não
É sempre o tempo, ou a falta dele, o eterno culpado do que não chego a fazer.
Deixar tudo para depois, para mais tarde, para um dia que nem sei se vai chegar não é caminho.
É tão importante, tão retemperador poder fazer alguma coisa que me desligue do rame-rame, que me faça sentir, pelo menos durante alguns momentos, satisfeita com o que consegui!
Tenho continuado a escrever, a fotografar, a cozinhar e interrogo-me se faz sentido partilhar tudo isso, ou algumas dessas coisas neste espaço público.
O que quero afinal partilhar? O que quero afinal comunicar?
Não exatamente a minha vidinha. Antes algumas criações e cogitações.
Deixar tudo para depois, para mais tarde, para um dia que nem sei se vai chegar não é caminho.
É tão importante, tão retemperador poder fazer alguma coisa que me desligue do rame-rame, que me faça sentir, pelo menos durante alguns momentos, satisfeita com o que consegui!
Tenho continuado a escrever, a fotografar, a cozinhar e interrogo-me se faz sentido partilhar tudo isso, ou algumas dessas coisas neste espaço público.
O que quero afinal partilhar? O que quero afinal comunicar?
Não exatamente a minha vidinha. Antes algumas criações e cogitações.
(A libélula tem como principais simbolismos a renovação, a força positiva e o poder da vida em geral. As libélulas podem também ser um símbolo do sentido do self que vem com a maturidade.
Traduzido a partir de: www.dragonfly-site.com/meaning-symbolize.html)
sábado, 14 de janeiro de 2017
Pela beira do rio
Apesar do frio, a manhã estava radiosa e em passo seguro, cruzei as ruas, aproveitando o sol que brilhava.
À beira do rio, via-se pouca gente. Só aqueles que corriam, caminhavam, faziam o circuito de bicicleta ou os que apressadamente se dirigiam para o mercado.
De repente, sou surpreendida por algo que se agitava. Uma cana de pesca compridíssima!Em seguida, apercebo-me de mais duas quase milimetricamente distribuídas pela beira do rio. Entre a erva da margem sul, três homens encasacados, cada qual com sua cana.E o que será que se pesca ali?
Depois regressei, em passo mais acelerado. Os joelhos começavam a acusar o esforço, o corpo correspondia e eu senti-me contente por ter podido fazer a caminhada (5 km).
sábado, 7 de janeiro de 2017
Xaile simples
Hoje lembrei-me de enviar a uma amiga do Facebook umas fotos de um xaile que fiz há já uns anos mas que faz sempre sensação pela sua simplicidade.
Tinha dois restos de lã que era possível coordenar e tentei fazê-lo, usando apenas liga e meia no tricô:
A frente prende com uma flor em croché com malha baixa e alta.
Tinha dois restos de lã que era possível coordenar e tentei fazê-lo, usando apenas liga e meia no tricô:
Na ponta, um pendente bicolor.
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