terça-feira, 17 de abril de 2018

Actualidade: realidade e ficções possíveis

Quando hoje me acerquei dos jovens, falavam sobre a Síria e a possibilidade de alastramento do conflito.
O P. alertava para a necessidade de cada um ter um pacote de bens para sobrevivência. E, sobretudo as raparigas, enumeravam o que devia conter. Já em tom de brincadeira, dizia a B. que era melhor deixar o carro na rua porque a garagem serviria refúgio. E novamente o P. dizia que os índios da Amazónia iriam salvar-se porque sabem resolver problemas e viver com o mínimo.
Fora as brincadeiras, fiquei surpreendida com o objecto da conversa pois é muito raro ouvi-los falar sobre questões deste teor. Não quer dizer que não falem ou que alguns não tenham até conhecimento do que se passa no país e no mundo, porém, o discurso que utilizam é mais de acusação do que de solução.
É certo que o que marca a juventude é a capacidade de apontar o dedo mas também é a fase da dádiva total a uma causa, a busca de soluções impossíveis, a defesa "dos frágeis e oprimidos".
Mas  hoje era a consciência de que não há solução se o ataque partir de um botão que é carregado ou se no rescaldo não houver meios, condições para se se subsistir.
Mais uma vez, aqueles jovens vêm comigo para casa na minha cabeça e eu lembro, lembro e penso e repenso.

sábado, 7 de abril de 2018

Viajar

Viajar é, sem dúvida, uma actividade cheia de múltiplas gradações. Pode viajar-se e conhecer-se pouco mais do que terminais de partida e chegada ou roteiros 100% turísticos ou o modo de vida das pessoas dos locais visitados.
Já experimentei um bocadinho de qualquer dos níveis acima referidos e conservo o desejo de poder conhecer um pouco mais de locais a mais de 300 km.
O que se ganha com as viagens nem sempre é imediato. Na verdade, para além das recordações dos lugares, há as peripécias e as emoções que marcaram os momentos vividos.
As fotos incluídas nesta publicação são todas tiradas por mim e captam aspectos que me despertaram a atenção por isto ou por aquilo.
    O Rossio de Castelo de Vide, naquele ano, surpreendeu-me com um conjunto de estátuas e esta foi uma das que escolhi para fotografar.


A caminho do Marvão










No mesmo passeio, captei este ângulo porque o Alentejo não é só planície.
     Umas férias fantásticas.
Galiza


Galiza
 Uma praia ao pôr do sol.
Galiza - Santiago de Compostela
Um local revisitado sempre com muito gosto e alegria.



Subimos tudinho desta torre:
Galiza - Torre de Hércules

Finisterra
Às vezes, o carro que tínhamos ajudava-nos a termos que ficar mais tempo nos lugares. Eh, eh!

Leça da Palmeira
E estivemos na sua maravilhosa Casa de Chá.

Porto
 A Ribeira é um local onde se volta sempre.



Arouca
Mais um passeio divertido e enriquecedor.
Verona
Uma viagem magnífica que para sempre ficará no meu coração.

Andorra
Gostei de ter feito esta viagem mas sofri imenso com as botas de esqui, o que tornou penoso o que podia ter sido agradável. Mas foi uma viagem "quentinha" apesar da neve. <3

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Ler e partilhar impressões

Já deu para ver que a leitura é uma das minhas actividades preferidas.
Sempre gostei de ler e desde sempre me lembro que livros eram a melhor prenda que me podiam dar.
Continuo a ser uma leitora às vezes, voraz, outras, lenta (mas raramente desisto) e, as mais das vezes, eficaz.
Embora tenha deixado de publicar aqui as minhas impressões de leitura, continuei a fazer um registo num bloquinho, principalmente no Verão.
Este ano aderi ao Goodreads e lá vou registando algumas notas sobre o que leio.
De momento, leio ao sabor da disposição O Ano da morte de Ricardo Reis, de Saramago, Os loucos da rua Mazur, de João Pinto Coelho e O lugar do coração, de Emily Giffin.
Todos diferentes? Exactamente.
Quer aproveitar as sugestões?


quarta-feira, 4 de abril de 2018

Alimentação saudável e sustentável

Os meus últimos 3 anos têm sido um caminho para conhecer e experimentar outros sistemas alimentares e até experimentá-los.
Há muito já que ensaiava algumas produções agrícolas sem químicos, sempre em pequeníssima escala e nestes últimos anos, tenho procedido também a uma produção "de varanda".
De facto, é uma satisfação poder colher umas folhas de alface para a salada, uns tomates cereja e umas aromáticas.
Mas o ano passado fui mais longe e houve também pimentos e até um quarteirão de batatas!
Tudo aqui à mão. Tudo local, com consumo de água controlado e fertilizado com composto caseiro. Assim mais sustentável do que há 10 anos atrás.
Depois é pensar em como diversificar a alimentação e ousar experimentar coisas novas ou dar nova roupagem a receitas mais comuns.
Ovos rotos
Eis uma agradável versão de "Ovos rotos". Numa fatia de pão de mistura, pousa-se a verdura, neste caso, feijão verde aferventado e, no cimo, um ovo escalfado a que se deu um corte na gema para que se derramasse ligeiramente sobre os restantes alimentos. Além do sal q.b., tempera-se com um fio de azeite.
Gosto muito de seguir a Mafalda Pinto Leite e a novíssima Sara Barreiro.