quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dia da Espiga

Desde pequena que em casa assinalávamos o Dia da Espiga. Era uma das tradições de que a minha mãe gostava.
Em Sete-Rios, havia sempre uma ou mulheres a vender ramos de espigas, papoilas e malmequeres. Pendurava-se na cozinha, num prego pequeno e lá ficava o ano inteiro até ser substituído por outro no ano seguinte.
Enquanto vivi em Lisboa, a tradição repetiu-se, ainda que houvesse menos vendedeiras e nem toda a agente compreendesse esta tradição.
Desde que de lá saí, a tradição esmoreceu. Não há ramos à venda e quase não há onde apanhar as plantas. No entanto, aqui a dois passos o dia é de festa, com feriado municipal e tudo.

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